Mente poética
CHUVA/DIA NÃO

10 de maio de 2016
CHUVA
Não posso falar por todos, mas a chuva para mim
é sinônimo de vida e medo.
Vida porque ela é o jardineiro natural das florestas.
Medo porque dependendo de seu volume
inundam-se ruas e há deslizamento de terras nos morros.
Mas, em compensação não há nada melhor do que namorar
dentro de casa com a chuva rolando lá fora.
Vem também com a chuva um aroma forte de terra molhada
que mexe muito comigo. Nessa hora minha sensibilidade
vem a tona. É o momento certo para escrever.
Eu vejo a chuva como um irmão mais velho, que eu temo
mas preciso dele.
DIA NÃO
É aquele dia que anda em passos de tartaruga, para trás.
Fico sentindo uma agonia lenta, quase uma tortura.
Graças a Deus sempre tive muita cabeça espiritual
e penso muito Nele. Em vez de pedir para uma pessoa
qualquer peço a Deus.
Sou um cara muito solitário, não por rejeição às pessoas,
mas porque me sinto feliz com Deus e comigo mesmo.
Por isso me sinto feliz quando estou “só”.
Pode parecer pretensão mas eu sou parte de Deus
(tenho consciência disso) assim como o cachorro, a barata
ou o passarinho também são.
Me mantenho em pé porque tenho a consciência que
devo bater de frente com esse desafio cara a cara!